Saturday, 15 October 2011

Nazaré - Parede do Promontório

Mais uma saída até à Nazaré extremamente gratificante com 2 mergulhos na Parede do Promontório.
Á chegada o grupo que tinha saído mais cedo tinha sido prendado com a visita de um peixe-lua, um ratão, além da habitual diversidade marinha que é possivel encontrar neste local, augúrio de que bons mergulhos se reservavam para este dia.
E de facto assim  foi, a visibilidade tal como prevista pela previsão estava entre os 10m, e a descida pela Parede, facultou-nos encontros com robalos, algo menos comum para o mergulhador com escafandro nas nossas águas, uma medusa "gigante", a fantástica côr e diversidade de formações de corais, esponjas, nudibrâmquios, polvos, crustáceos, congros, peixes-galo, sargos, enfim.. 2 mergulhos de sonho com tempos de fundo entre os 50 e 46min em cada imersão, com profundidades a variar entre os 30 e 43m, (a máxima atingida por uma das duplas presentes). Mergulhos que perduram na nossa memória para uma vida!



Sunday, 9 October 2011

Saida em Viana

A previsão estava simpática, e os mergulhos anteriores tinham sido fantásticos pelas imagens e descrições que tivemos.
Desta vez, foi visitada outra baixa em Viana, em vez do Parcel que atinge profundidades superiores a 40m mas com uma margem alargada para mergulhos entre os 20-30m, foi visitado outro local a menores profundidades e recheado de canyons rochosos onde a vida marinha espreitava em cada metro que se avançava.


Saturday, 1 October 2011

Vigo Cabo home

As condições meterológicas ao longo da costa Portuguesa não eram as ideias para a prática de mergulho, desta forma a Ria de Vigo oferece sempre um resguardo e como tal, uma imersão até aos 20m, com encontro a destacar com chocos bastante interactivos com os mergulhadores
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Friday, 23 September 2011

17 Setembro - Limpeza Subaquática



Este ano, para variar no âmbito do Project Aware que mediante a realidade que nos assiste fez uma troca entre o International Clean Up Day para o Dive Against Marine Debris durante o mês de Setembro de forma a permitir uma acção prolongada no tempo pelos diversos voluntários pelo mundo inteiro.

E para variarmos também, e termos uma acção deveras efectiva, por sugestão de um Amigo e ex-skipper Israel, em vez de uma simples praia, o alvo foi a Marina de Leixões.
Anos e anos de detritos deixados pelos donos das embarcações, trouxemos para a superfície aproximadamente 300kg  no total; e muito ainda há para retirar.

Esta acção contou com o Apoio da Empresa SUMA, para a recolha dos detritos e respectiva separação à qual agradecemos por ter tornado ainda mais eficiente esta açcão.

Desde aparelhos de pesca, pneus, filtros de motor, peças avulso, adaptadores para computadores portateis baterias (que libertam os seus ácidos para as águas durante longos anos, afectando a vida marinha), conseguimos recolher uma variadíssima quantidade de elementos nocivos ao ambiente.


Da nossa parte estamos prontos para fazer o 2º Round de limpeza subaquática neste local com mais voluntários.

As condições do local e tipo de detritos lá encontrados vão bem além de uma simples limpeza de praia, desde que sejam reunidas o mínimo de condições, lançaremos o repto a mais voluntários para participarem activamente a favor de um Mundo Submerso mais equilibrado!

Sunday, 21 August 2011

"Prego Revisitado"

Após pronuncios de excelente visibilidade no último Domingo revisitamos a baixa do "Prego", acessível a qualquer mergulhador Open Water.
Desta vez a vida marinha parece ter tido um pequeno "boost" neste local comparativamente às últimas saídas efectuadas para este local.
A visibilidade não era a mesma do dia anterior, 5m com boa vontade, mas um mergulho tranquilo apesar do céu encoberto.

Wednesday, 17 August 2011

Nocturno no Batelão(Cantanhede)

Na passada 4ª-feira uma saída nocturna ao batelão, na expectativa do encontro com lulas que por esta altura do ano, costumam ser frequentadoras deste naufrágio, agora já em estado avançado de deterioração.
A visibilidade não foi das melhores, cerca de 3m no fundo, mas a suficiente para a média das lanternas dos mergulhadores.
Serviu também para reencontrar amigos de longa data, de outras escolas de mergulho, bem como para os mais afortunados e com "olho clínico" encontrarem nudibrânquios menos comuns neste local.

Saturday, 13 August 2011

Visita ao Naufrágio Achondo - Visibilidade Extraordinária

No passado fim-de-semana, devido às condições menos próprias para Mergulho no Porto, agendamos uma visita a um dos naufrágios com maior qualidade a poucos kms de distância: Achondo cuja profundidade máxima chega aos 36m; neste dia porém, com a lua cheia, os computadores de alguns dos nossos mergulhadores chegaram aos 39m.
 Ideal para o Advanced Open Water com especialidade Nitrox, permitindo um maior tempo de fundo para conhecer este navio de uma ponta a outra sem penalização descompressiva.
É um naufrágio praticamente intacto, um navio com 40m de comprimento que mantém a sua estrutura quase intacta. Neste dia fomos prendados com uma visibilidade e luminosidade fantásticas com cerca de 15m de campo de visão, chegando a luz do sol á profundidade máxima com grande claridade.

No nosso album do Facebook estarão mais imagens disponíveis, bem como um video deste mergulho será publicado no canal ADNG DIVING

O Relato: 

Depois do Artur, um amigo recentemente que conheci num mergulho nas berlengas, me convidou a ir mergulhar ao Achondo a Vigo, um barco pesqueiro que tinha afundado à entrada da baia de Vigo, dizendo que era um mergulho que em boas condições valia bem a pena, mesmo já tendo mergulhado várias vezes em Vigo, acedi ao convite, pois sempre era mais uma oportunidade que teria de molhar o fato.
          Á partida tinha como certo a profundidade máxima de 36m, na zona mais funda, tomando em consideração que a ultima vez que mergulhei com Nitrox tinha sido à mais de 1ano e meio, optei por planear o mergulho usando Nitrox e após os preparativos usuais, seguimos num final de manhã da sábado para Vigo. Ao chegarmos ao clube de mergulho fomos presenteados com a informação do clube que nos mergulhos da manhã a visibilidade estava muitíssimo boa com mais de 10m de visibilidade, mas para quem já fez alguns mergulhos continuava sem colocar uma grande expectativa, talvez porque já tinha feitos bastantes mergulhos em Vigo e não esperava nada muito diferente do que até agora tinha visto, mas saímos todos para o mar bastante expectantes. Ao entrarmos na baia, parecia que estávamos a entrar num ambiente saído de um filme de Hollywood, estava uma bruma no  mar que nos impedia ver completamente não só a ria de vigo, mas tudo à nossa volta, parecia que estávamos a entrar numa dimensão diferente onde parecia que tudo estava coberto por um lençol branco, e aí algumas perguntas pairavam no ar, bem se cá fora está assim, dentro de água sem o sol a brilhar cá fora a visibilidade deveria ser bastante má… Ao chegarmos ao local preparamo-nos, fizemos as parelhas e saltamos para a água, estando eu com pouquíssimas expectativas encontrei as condições ideais para se fazer um mergulho num naufrágio, quase nenhuma corrente, sem ondas á superfície e uma visibilidade excepcional.
          O Achondo está tombado lateralmente, e está intacto. Devido a estar com EAN29 não podia descer dos 34 metros, por isso não me foi possível ir a todas as partes do barco, no entanto pode-se ver perfeitamente todas as partes que compõem o barco,e inclusive o buraco que o barco fez quando embateu nas rochas e que o fez afundar. Já haviam vestígios de piratas, pois ainda estavam um tubo umbilical que o nosso Tony mergulhador profissional fez questão de salientar enquanto estávamos a circundar a área onde eles devem ter entrado.  Tudo isto enquanto o nosso cameraman de serviço o Artur ía filmando os acontecimentos. Após uns 20 minutos, já os computadores nos mandavam ir embora pois a profundidade média era bastante alta 30 e poucos metros e não podiamos passar muito mais tempo por lá sem correr o risco de ficarmos imenso tempo em patamares de descompressão.
          De volta ao porto de Vigo, o ambiente no barco era de uma satisfação para todas as pessoas, um contraste com a apreensão que toda a gente tinha no inicio do mergulho!!
          Á saída, posso dizer este foi o melhor mergulho que fiz em Vigo! 

Thursday, 4 August 2011

Saida Matinal no Porto : Batelão (Cantanhede)







O Batelão (Cantanhede) foi o naufrágio escolhido para a imersão matinal durante a semana.
A visibilidade estava interessante até aos 15m, sendo que após essa cota diminuiu bastante até aos 27m.
No entanto, pode considerar-se um mergulho de treino para estar apto para qualquer tipo de mergulho em qualquer local, uma característica que por norma acompanha os mergulhadores nortenhos.

Saturday, 30 July 2011

30 Julho - Berlengas fora do Circuíto Turístico

Como já vem sendo característica das imersões organizadas, tentamos dar sempre novas possibilidades aos mergulhadores. Tendo em conta a altura do ano, muita gente de férias, muito tráfego marítimo nas Berlengas, optamos por uma escolha mais afastada para garantir um mergulho mais rico e sossegado.



A Baixa Alagada foi visitada, sendo que os nossos mergulhadores eram todos Advanced Open Water e portanto habilitados a fazer imersões além dos 21m.
O sol não nos presenteou com a sua presença naquele dia, a visibilidade esteve aceitável e a Baixa Alagada constituíu um "novo desafio". O Mar rodeava esta baixa com alguma força, no entanto, uma descida discreta permitiu o acesso a grandes cardumes e um mergulho diferente, sendo que alguns ultrapassaram a cota dos 30m uma vez que a parede da baixa se alonga até aos 38m. Durante a subida era necessária alguma atenção nomeadamente ao refluxo de mar para que o patamar de segurança fosse efectuado, e do nosso grupo, apenas 2 mergulhadores que não tiveram oportunidade de tomar o preventivo anti-enjôo ajudaram a engodar as águas trazendo mais peixe para o nosso lado.

O segundo mergulho foi mais baixo, e escolhido democraticamente pelos presentes, sendo a gruta na Tromba do Elefante a escolhida. Muitos cardumes, muita vida, que pelos relatos alguns tiveram de abrir caminho com as mãos para afastar a nuvem de peixes que os rodeava.


Thursday, 16 June 2011

1º Nocturno do Ano no Submarino U-1277

Gentilmente cedida por Ricardo Santos (AM)

Um excelente mergulho em boa companhia, com a visita dos Mergulhadores de Viana do Castelo.
Na véspera do levantar do Mar, aproveitamos a oportunidade para o primeiro nocturno no submarino Alemão U 1277. (info e videos aqui)

Aos Mergulhadores da Comunidade i-DIVE Spirit (ADNG DIVING), juntaram-se os Amigos do Mar de Viana do Castelo.
Tubo de Torpedo recoberto pela anémona Corynactis viridis (rosa)
31m de profundidade, 18 min.s de fundo neste naufrágio recheado de vida marinha. Após os primeiros metros com uma "névoa" já característica e sinal em norma que no fundo a água apresenta boa visibilidade; 5m de visibilidade, a média no Mar da zona norte, perfeitamente suficiente para visitar o naufrágio e conhecer todos os seus recantos num passeio nocturno no dia do Eclipse da Lua, um espectáculo que podemos apreciar no escuro da noite, confortavelmente sentados na embarcação.
A diferença entre a noite e dia, a actividade dos seus habitantes toma contornos diferentes, no sossego e tranquilidade da noite.

Wednesday, 8 June 2011

Visita ao U-Boat 1277 : A Primeira vez de Um Mergulhador

Organização: ADNG

Data: 4-06-2011

Spot: U-BOAT 1277

Profundidade: 31 metros

Tempo Total: 26 Minutos

Temperatura Água: 14ºC

Visibilidade: +/- 3m

Buddys: Vítor Oliveira, Pedro Castro

Não era apenas mais uma manhã de sábado, era o dia em que o U-BOAT 1277
completava os 66 anos do seu afundamento. Além da comemoração desse dia
especial, foi ainda mais especial também porque foi a primeira vez que o vi.
Tudo corria bem, o dia estava claro e com um sol de fazer inveja ao sul do país.
Depois de tudo preparado, lá saímos da Marina num “barquinho” carregado de
mergulhadores ansiosos por “cantar os parabéns” ao submarino alemão. O mar
estava calmo e prometia um bom mergulho. Pouco tempo depois, chegamos ao
ponto do famoso “spot do norte” e lançamos o ferro. Iniciamos a descida... mas
infelizmente o “aniversariante” não estava lá, e após termos descido meio
caminho, voltamos a subir! Ficamos á espera na superfície enquanto a
localização do U-BOAT era afinada pelo barqueiro que nos levou lá, e enquanto
isso aproveitamos para pôr alguma conversa em dia. Alguns minutos depois,
recebemos indicação de que tinha sido localizado e que finalmente podíamos
descer e iniciar o nosso mergulho. A descida foi tranquila, a água estava um
pouco verde mas com alguma visibilidade... e lá estava ele! Inicialmente uma
sombra escura... mas depois, com a ajuda da lanterna, tudo se tornou claro e a
relíquia da segunda guerra mundial, o U-BOAT 1277, estava ali mesmo á nossa
frente. Fantástico! Há muito que esperava por este momento.... e deu mesmo
vontade de lhe cantar os “Parabéns a Você” J. Á medida que fomos fazendo o
mergulho e explorando as paredes do submarino, podemos ver a enorme vida
que nele existe. Cada buraco estava habitado por Safios, cada um maior que o
outro... enormes Navalheiras e corpulentas Sapateiras, enfim... seria um
banquete se o “local” fosse outro! Também existiam alguns Camarões e muita
faneca (mesmo muitas). Tivemos sempre muito cuidado por causa de redes
existentes, mas tudo correu dentro da normalidade. Um dos momentos mais
fascinantes do mergulho, foi ver o grande periscópio do U-BOAT e da forma
como contrastava com a cor da água. Após a curta visita (pois já tínhamos
menos ar na garrafa devido à primeira tentativa de descida abortada),
iniciamos a subida tranquilamente. Depois de feito o patamar de segurança,
subimos para o barco e fizemos a viagem de regresso á Marina para que o
segundo grupo pudesse realizar o seu mergulho. Ver o “famoso” submarino
pela primeira vez e ainda por cima no dia de aniversário do seu
afundamento.... foi uma sensação duplamente especial!


Nota: no dia anterior foi especialmente colocada uma bóia de sinalização do spot, que por infelicidade foi apanhada por uma hélice antes da saída de sábado.
Seria bom que todos os operadores da zona Norte-Porto, se unificassem para a colocação de uma bóia fixa em todos os locais de mergulho, sem haver guerrilhas, uma vez que, seria para o benefício de todos uma vez que tornava mais seguras e mais rápidas todas as saídas por parte de todos os operadores.

Sunday, 5 June 2011

Saturday, 4 June 2011

Baixa dos Bezerros Visitada Novamente

Spot: Bezerros

Profundidade: 11 metros

Tempo Total: 38 Minutos

Temperatura  Água:  16C

Visibilidade:


As previsões da semana prometiam uma excelente manhã para mergulhar e, como esperado, confirmaram-se. Um dia de sol fantástico, um mar chão e uma temperatura de água com 19º à superfície!!! A coisa prometia...
Reunimos o grupo pelas 10h, após um cafezinho rápido, Enquanto aguardávamos o regresso do primeiro grupo, com o barco que nos levaria ao nosso destino, fomos pondo a conversa em dia e preparando o material. A disposição era boa e a vontade de mergulhar muita mas o barco tardava a chegar... Soubemos depois que tinha havido um problema com o cabo que tinha sido preso ao U-1277 no dia anterior e a sua reposição tinha atrasado o regresso. Mas não era este atraso que nos ia demover e rápidamente recolhemos as garrafas cheias, montamos coletes e reguladores e carregamos o equipamento no barco. Estávamos prontos...
Após "cavalgar" algumas milhas (a Joana vai perceber a piada), chegamos aos "Bezerros".
Eu e o Artur fomos os últimos porque o nosso objetivo era completar um dos mergulhos da Especialidade PADI  - Peak Performance Buoyancy. Começamos por fazer o teste de flutuabilidade e ajustar o lastro, atingindo a flutuabilidade neutra, e iniciamos a descida ao longo do cabo até aos 10m (Temp. 16º). De imediato tivemos um primeiro encontro com um congro, escondido num buraco, perto do ferro... O mergulho prometia!!!
Continuamos o mergulho e os exercícios a que nos tínhamos proposto - embora o "buda" e o "frog-kick" ainda necessitem de mais prática - na companhia de estrelas do mar, esponjas e nudibrânquios. No final fomos brindados com um Bodião, de tamanho considerável, que queria brincar a "fazer de morto" deitado na areia de um baixio.
E assim acabou o nosso mergulho, com o regresso a bordo para nova "cavalgada" até ao Porto de Leixões e com o grupo em excelente disposição. À chegada aguardava-nos a limpeza do material e do corpo da água do mar, visto que a alma já estava limpa e as baterias carregadas. Terminamos com um almoço bem disposto e cheio de humor, que isto de mergulhar puxa pelo corpo e abre o apetite...

Por Pedro Sousa

Visita ao Submarino --U 1277 : Primeira de 2011 com Boa Visibilidade

standing by...

Saturday, 21 May 2011

Saida ao U-Boat 1277

A previsão prometia boas condições ver, e como tal lançamos duas saídas para o Sábado 21, onde a primeira seria no nosso Submarino ao final de tanto "Inverno de Mar"..

Contudo dois dias antes, a previsão mudou e as condições de Mar agravaram, sendo que não era possível estimar até que ponto poderia afectar a visibilidade já que no dia seguinte voltava acalmia.

Mantendo a nossa política de clareza, notificamos os inscritos da alteração caso pretendessem desistir; 
no entanto o Amor ao Mergulho e ao Submarino, não fizeram os mergulhadores cancelar a saída!

O Carlos Achando e Ulrike Figueiredo, foram os primeiros a descer, fizeram o primeiro contacto visual com o submarino de 2011.


No entanto, a visibilidade estava extremamente reduzida após os primeiros 20m, como que um "buraco negro" após essa cota, o que sabiamente fez com que decidissem abortar o mergulho salvaguardando a segurança de todos os restantes.

A época parece ter começado, finalmente, e esperemos que o próximo mergulho no Submarino seja a valer!

O Mar da Zona Norte, não aguarda por apetites ou vontades dos Mergulhadores...
Quando permite, temos de Aproveitar as janelas de oportunidade!

Monday, 25 April 2011

Prog. Scuba&DolphinWatch: Spot - Torvore

Imagem de João Sá Pinto, com autorização de Nuno Monteiro
Organização: ADNG

Data: 25-04-2011

Spot: Torvore

Profundidade: 31 metros

Tempo Total: 35 Minutos

Temperatura  Água:  17C

Visibilidade: +/- 7m

 O último mergulho destas fantásticas mini-férias, foi realizado no naufrágio “Torvore”, que segundo se sabe, foi afundado a 24 de Abril de 1917 durante a primeira Guerra Mundial. Conforme se consta, o cargueiro norueguês, com o nome de “Tovore” (também conhecido como “Vapor das 19”), navegava pelas águas portuguesas, mais concrectamente a sul de Sagres, quando foi surpreendido por um submarino alemão. Torvore transportava carvão prensado quando foi afundado. Os seus destroços encontram-se entre os 30 e 35 metros de profundidade.

            A manhã deste mergulho foi brindada com um sol fantástico, uma temperatura excelente e um mar completamente chão. As condições não podiam ser as melhores, e talvez o melhor dos 5 mergulho realizados em Sagres estava finalmente à nossa espera. Eram 10h25 quando iniciamos a nossa descida ao Torvore. Apesar de não haver corrente, as condições de visibilidade podiam ser bem melhores do que as que estavam… talvez uns 7 metros. No entanto, e como era um mergulho fundo, era natural que as condições de luz fossem inferiores aos dos outros mergulho realizados. Depois de uma descida tranquila, lá estava o Torvore deitado sobre o fundo de areia e ainda com um bom estado de conservação. Haviam algumas redes, mas nada de alarmante, e a vida não era assim muito abundante apenas alguns peixes de pequeno porte. O maior peixe avistado (pelo menos parecia!) foi um safio que estava entocado, mas pelo tamanho da cabeça dava para imaginar o resto. Sem dúvida que a imponência do Torvore se deve à sua grande estrutura ainda em bom estado de conservação. Após o tempo máximo de fundo (uns míseros 17 minutos) iniciamos a nossa subida de forma tranquila, e enquanto faziamos o patamar de segurança, fomos recebidos por um bom cardume de sardinhas que por ali passavam tranquilamente. Eram 11h00 quando emergimos e fechamos este pack de 5 mergulhos da melhor forma. Foi excelente!

Por: Ricardo Abreu

Prog. Scuba&DolphinWatch: Encontro com os Golfinhos!


    Ao fim de 4 dias passados em Sagres com 5 bons mergulhos, que nem a chuva conseguiu estragar, segundo dizem os mergulhadores, o sol apareceu para o nosso passeio de observação aos golfinhos que tínhamos marcado para o dia de regresso ao Porto.
    Assim como o próprio nome indica “Dolphin Watching”, o nosso grupo foi mesmo brindado com dois grupos de golfinhos, até parecia que sabiam que já estávamos de partida, parece que tivemos sorte, porque conseguimos avistá-los na hora da refeição (a comer o prato do dia, cardume de sardinhas) por essa razão eram tantos, é incrível a simpatia daqueles cetáceos que nos divertiram com os seus saltos e com as suas velozes corridas. O nosso grupo não se cansou de tirar fotografias e fazer filmes. Foi realmente um passeio fantástico cheio de emoções e acompanhado com brilho do sol que acabou por se impor em sagres naquele dia.
     Foi um passeio… e tanto.

Elizabete Abreu

Sunday, 24 April 2011

Prog. Scuba&DolphinWatch: Spot - Gruta da Atalaia

 Organização: ADNG

Data: 24-04-2011

Spot: Gruta da Atalaia

Tempo Total: 44 Minutos

Temperatura  Água:  17C

Visibilidade: +/- 10m

O dia começou pelas 8h no café dos pescadores junto ao Hotel, com uma bela torrada e uma magnifica vista para o mar, que estava “chão”, pronuncio do que viria a ser um belo mergulho. Este foi o primeiro mergulho  do dia e o mais gratificante para mim nesta viagem, tendo sido também todos os outros bons mergulhos, mas este teve uma cor especial. Não sendo mergulho em Gruta o mais facisnante para mim, foi o mais compensador, estranhamente… Completamente fascinada com a diversidade de cor, vida ( muitos nudibranquios, gorgónias, sargos, corais e um pequeno polvo que muito timido estava escondido nas rochas,etc...). Assim voou o tempo de mergulho, já quando estavamos a fazer o patamar de segurança, um cardume de sargos veio cumprimentar-nos, para finalizar um mergulho FANTASTICO.

Não posso deixar de agradecer a todos pela companhia, “Chefe” Raul que liderou a equipa, a minha “ Buddy” Marília, Ricardo Abreu, Tozé Martins, Joana Mendes, Jacob e aos não mergulhadores que não poderam estar connosco dentro de água, mas que nos acompanharam nas nossas Magnificas Tainadas e Visita aos Golfinhos.



MUITO BOM!

Liliana Sousa

Vapor das Laranjas: Prog. Scuba&DolphinWatch

Castillo Moncada - Cortesia Nuno Monteiro Portisub




Data: 24-04-2011          
Spot:  Vapor das Laranjas
LocaL:  Sagres,  Praia do Barranco
Tipo de Mergulho: Naufrágio
Profundidade Máxima: 12,9 metros
Tempo total da imersão: 45 ‘
Temperatura da água: 17ºC


Dia 24 de Abril, 2º dia do Scuba & Dolphin Watch da ADNG, fomos mergulhar a um naufrágio que há muito me fascina e intriga, razão pela qual o escolhi para tema deste pequeno artigo.

Já fiz várias visitas a este naufrágio, mas não tantas como suponha ter feito. Consultei os meus canhenhos e afinal foram cinco as imersões anteriormente feitas:  4 (quatro) entre 1997 e 2001, com a Lagos Sub do Detlef Seeger e a quinta com a Oceanox no ano de 2004, “Dive Centers”  que já não existem. 

Trata-se de um excelente mergulho, numa quota que vai dos 7 aos 18 metros.  O navio jaz junto a uma falésia adjacente à Praia do Barranco (*), na zona de Raposeira, Concelho de Vila do Bispo. Consequência da ondulação, está completamente destroçado, com as diversas peças espalhadas pelo fundo perto da costa, algumas delas parecendo fundidas com rocha.   

Como se chama o navio? Vapor das Laranjas ? Vapor Toranjas? Castilho Moncada?  Bem, durante anos ninguém me soube dizer o nome da embarcação. Era simplesmente o barco naufragado junto à praia do Barranco, num local também denominado de “Lage d’ Água” por um pescador local que conheci nestas andanças de mergulhador.

Só em 2004 ouvi a Oceanox chamar-lhe “Vapor das Toranjas”, daí deduzindo que a embarcação transportaria tal citrino. Todavia, também consta por aí que o aludido se dá pelo nome de “Vapor das Laranjas” e, mais recentemente, via site da Portisub, soube que estamos perante um cargueiro Grego, de nome original “Lena”, que terá sido torpedeado e aprisionado em 1938 durante a Guerra Civil Espanhola, posteriormente recuperado e rebaptizado de “Castillo Moncada”.  Afundou em  Março de 1951 no local em que se encontra.

   (*Uma praia fabulosa, perto da Ingrina, mas com péssimo acesso (recomendável para um Jeep). Um dia levo-vos lá, caso queiram. )


Trata-se de um recife artificial, repleto de vida, onde vi os maiores polvos da minha vida. Essa abundância associada ao mistério em torno do navio explicam o meu fascínio pelo mesmo.

O dia esteve cinzento e especialmente ventoso durante a tarde, com impacto nesfasto no estado do mar.  A visibilidade esteve fraquinha (5 /7 metros ?) e havia bastante fola, o que não ajudou.

Apesar do anos passados não tive dificuldade em encontrar o navio, mas não tive tempo para procurar a caldeira. Foi o segundo mergulho do dia e o frio fez mossa nalguns dos participantes, abreviando as coisas.  De qualquer forma, foram 45 minutos de imenso prazer. Não avistei  grandes polvos, mas vi um enorme rascasso, bastantes Salemas, Sargos e Bodiões.  Vamos lá voltar para vasculhar melhor aquilo tudo? Eu tenciono ir!

Infelizmente não tenho fotos e filmes do evento, pois a minha máquina Intova foi à vida de vez.  Paciência, fica a memória de uma excelente saída de mar na vossa companhia.

Não vos canso mais.  Um grande abraço a todos e obrigado por me aturarem.
Raul Álvares da Cunha

Saturday, 23 April 2011

Prog. Scuba&DolphinWatch: Spot - Ponta dos Caminhos

Dia 1 – 23 de Abril de 2011

Mergulho 2:
A odisseia começou ainda no quarto. Se vestir um fato semi-seco, com os vedantes assim para o justos, consegue desmotivar o mergulhador mais entusiasta, vestir um fato molhado pode assumir contornos surreais. Felizmente havia um sofá e tempo. Muito tempo. Pois era necessário parar, respirar fundo e recuperar o fôlego. Não é que vestir o fato seja uma tarefa assim tão cansativa, mas as gargalhadas que acompanharam a acção propriamente dita tiveram um efeito meio para o relaxante. Mas, num fim-de-semana de férias, o que se pode querer mais, além de mergulhos com fartura e boa disposição?
Pois bem, já de fato vestido, saímos do hotel. Já não chovia. O céu continuava nublado, um pouco de vento norte, e a perspectiva de mais um mergulho tranquilo. Chegados ao porto de embarque, a azáfama do costume, montar equipamento, verificar garrafas, últimos preparativos e embarcar.
Uma curta viagem de barco através de um mar tranquilo, para o que estamos habituados, levou-nos ao local do mergulho. As viagens de barco têm um efeito estranho em mim, levam-me para outros tempos e lugares, o vento na cara e a sensação de liberdade evocam tempos idos, recordações longínquas de piratas e aventuras, conquistas e tesouros por descobrir. Desta feita temperados com algo novo… o aroma a esteva, trazido pelo vento, não me deixava esquecer o Reino dos Algarves, que tão generosamente nos recebeu e que nos ia desvendar mais alguns dos seus segredos. Apesar de, inicialmente, o plano ser um mergulho em gruta, uma análise à ondulação perto das rochas levou o nosso Chefe, o Raul, a desistir deste mergulho, pois a fola estaria demasiado forte. Em vez disso, ficou combinado um mergulho numa das paredes adjacentes. O barco deu uma pequena volta, e eis-nos a calçar barbatanas, a verificar mais duas fugas em dois equipamentos (um deles era o meu, por sinal, uma mangueira mal apertada), que felizmente foram resolvidas. Após o OK geral, o grupo salta para a água. Coloquei a máscara e, pela primeira vez até hoje, uma sensação de perda… o aroma da esteva deixou-me, ainda que temporariamente, e fez-me concentrar nos outros sentidos. Olhei para debaixo de água pela primeira vez. Água azul profundo a acompanhar a escarpa, que se adivinhava já na superfície. Há algo de majestoso nas paredes… o tamanho, a imponência, a maneira como elas enfrentam, impávidas e serenas, a força das marés, momento após momento. E a vida que já cá em cima se conseguia vislumbrar… Descemos lentamente, os meus ouvidos foram meus amigos, e não deram sequer sinal de desconforto. Ao invés disso, aquele suave barulho do ar através do regulador, e das bolhas de ar a procurarem o seu caminho até à superfície. Um fundo irregular, recortado por rochas arredondadas pela força das águas e cravadas de vida. Desta feita não vi gorgónias. Ao invés disso, umas pequenas algas azuladas, outras alaranjadas, e ouriços. Corais, anémonas. Aqui e ali, pontuavam a superfície das rochas, os tentáculos fluindo ao sabor da água. Uma curva, e surpresa, uma rocha inteira forrada com anémonas! Dir-se-ia o cabelo de uma qualquer entidade marinha, tal era a densidade de anémonas, os tentáculos a moverem-se em sintonia. E ouriços, aqui e ali. A fola, por vezes um pouco mais forte, a fazer-me voar. Um mergulho tão simples, 8-10m, e a sensação indescritível de fazer parte do mar, de me mover para trás e para diante ao sabor da fola, em perfeita harmonia com as algas, as anémonas, e tudo o que nos rodeava… Limitei-me a relaxar, e a seguir o meu buddy, o Chefe Raul, ao longo do fundo irregular. Momentos havia em que quase me fundia com as rochas, mas no último instante a fola invertia o seu movimento e voltava a afastar-me. Os peixes do costume, que ainda não consigo identificar pelo nome. Um polvo, grande, a espreitar-nos desde um buraco na rocha. O sol que por vezes espreitava por entre as nuvens, colorindo um cenário já de si encantador. Dir-se-ia que o sol vinha de baixo para cima nestas alturas… por todo o lado a cor ganhava vida, deleitando o meu campo de visão. E sempre aquela sensação a acompanhar-me, de não existir enquanto Joana, e de fazer parte de algo muito maior: o Oceano. Um mergulho tão tranquilo, relaxante, completamente inebriante… pois se é verdade que já houve mergulhos fabulosos, este foi o primeiro em que me fundi verdadeiramente com a água. Um grupo tranquilo, a confiança completa no buddy, a generosidade dos Elementos… e o tempo a passar, inexoravelmente, o manómetro a relembrar-nos que o mar não é o nosso meio, e que estava na hora de regressar à superfície. Assim o fizemos, lentamente, a curtir os últimos minutos lá em baixo, que se transformaram demasiado depressa em segundos, tendo finalmente chegado à superfície. E aqui sim, a sensação de mergulhar no Algarve… quando retirei a máscara, fui novamente inundada pelo aroma da esteva. Aquele cheiro quente e adocicado, trazido pelo vento Leste, a deixar-me feliz por regressar ao meu meio . O sabor salgado do mar na minha cara, as andorinhas do mar a chilrearem lá do alto… O complemento entre a superfície do mar e a escarpa… e o contraste entre o frio da água e a temperatura amena do ar… um mergulho com os cinco sentidos
Não podendo manter-me neste devaneio demasiado tempo, lá subimos para o semi-rígido. Não estava fundeado, o que trouxe uma dose extra de esforço à subida… mas apenas para, já na segurança da embarcação, agradecer ao Senhor dos Oceanos ter apadrinhado mais uma incursão ao seu Reino .

Por: Joana Catarina Mendes

Monday, 28 March 2011

Berlengas 26 Março

Data: 26 Março 2011
Local: Rinchão
Profundidade Máxima: 34m
Mistura: Ar comprimido
Tempo Total: 44 minutos
Tempo de Fundo: 38 minutos
Temperatura da água: 12º
Visibilidade: 7/8m
Buddy: Miguel Pereira
Descrição: Destroço do Gomes VIII, vapor português, que em viagem do Porto para Lisboa em 1899 se afundou. A parte principal está a +/- 25 metros com o fundo a 38 metros. A visibilidade média habitual é de 10/12 metros e grau de dificuldade é médio atendendo à corrente e profundidade.
Este foi para mim um dia de mergulho fantástico, não só pelo mergulho em si como também pelo ambiente e companheirismo. Saimos já com atraso como sempre não fomos pontuais mas também se o fossemos não seria a mesma coisa...
Fomos com o nosso skyper Zé Alberto, sempre bem disposto, e decidido a ir ao Rinchao.lá chegados e com uma coça no corpo dado pelo tempo (chuva da boa). deitamo nos ao mar, iniciamos a descida em grupo de 5 ( Mónica, Nucha, Miguel, Ricardo e Vitor começamos a descer até chegar aos destroços .. algumas gorgónias vermelhas na parte da rocha, alguma corrente mas nada de especial.
Um mergulho profundo, muito soft mas muito porreiro...
Fizemos a subida sem stress e todos juntos. Chegados ao barco tivemos um intervalo de superfície de quase uma hora, almoçamos as famosas sandes haliotis..e a boa disposição do pessoal..o amigo dódó com o seu sotaque sem igual..
Entretanto preparamo nos para iniciar o segundo mergulho, baixo para descontrair..
Mergulho que nunca pouco profundo mas muito porreiro, com direito a um pouco de tudo...um mergulhador muito aplicado em treinar a sua nova paixão (DSAT: Mergulho Técnico) do qual levei com a deco na cabeça, dor de ouvidos e vertigem para que não me faltasse nada...mas tudo em ordem... entramos numa gruta que eu adorei pois acompanhei o mike quase até ao final, subimos dentro da gruta até a bolsa de ar, mas fizemos de novo o caminho para tras pois havia muita corrente e corríamos o risco de sair do outro lado e ter que dar a volta ..
Adorei aquele mergulho, polvo, rascácio escorpião pelo que me disseram pois eu não sabia o que era aquele peixe enorme..
Cardumes de peixes grandes e pequenos...
Foi um fim de semana memorável..adorei..

Por Mónica Santiago







Imagens por Ricardo Abreu

Wednesday, 9 March 2011

Vigo: 04 Março


O Mar não tem permitido a diversidade de saídas que gostaríamos, mesmo assim, escolhendo um local onde houvesse garantia de águas calmas e boa visibilidade, realizou-se uma saída dupla este fim-de-semana por terras de Espanha.

Monday, 7 February 2011

O´Grove Revisitado - Bateas, Raias

Aqui fica um video por Miguel Pereira:




Saturday, 22 January 2011

Vigo - Junto a outro Naufrágio




15 Jan 2011 - Vigo from ADNG DIVERS on Vimeo.

Nº de mergulho: 86
Data: 22 janeiro 2011
Local: algures junto ao "Naufrágio Ivy (1976)"
Tipo de mergulho: Naufrágio
Mistura: Ar comprimido
Tempo Total: 44 minutos
Tempo de Fundo: 38 minutos
Temperatura da água: 14º
Buddy: Artur Lagoá


Foi um bom mergulho, embora tivesse havido uma certa dificuldade na descida (devido ao lastro). Com a descida pendente, o afastamento do cabo do ferro, fez com que a descida fosse fora do naufrágio e afastado do restante grupo. Por causa disso, acabamos por encontrar a grande Âncora do "Ivy". A fauna não foi muito abundante: Bodiões (alguns até de bom porte); uma Santola (de tamanho considerável). Todo o mergulho em si correu bastante bem e dentro da normalidade. Fica aqui o registo fotográfico dos melhores momentos:


 Por Ricardo Abreu

Saturday, 15 January 2011

O Grove Saida Embarcada






O "calor" do Inverno, não nos impediu de mergulhar e buscando uma alternativa viável tendo em conta as condições de Mar na nossa Costa, fizemos uma visita ao Grove. A temperatura da água esteve nos 12ºC, nada demasiado frio para um bom semi-seco, a visibilidade a rondar os 4-5m. Uma baixa por fora da "bateas" com bastante vida ainda e uma cobertura imensa de ofiurídeos por todo o fundo marinho.